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Computação Óptica Paralela: A Nova Era da Velocidade e Eficiência na Revolução Digital

Computação Óptica Paralela: A Nova Era da Velocidade e Eficiência na Revolução Digital O Fim dos Limites da Computação Tradicional A computação eletrônica, baseada no fluxo de elétrons em circuitos de silício, impulsionou o desenvolvimento tecnológico das últimas décadas. No entanto, com a saturação dos ganhos previstos pela Lei de Moore e o aumento exponencial da demanda por processamento em inteligência artificial, big data e simulações científicas, o setor enfrenta gargalos físicos e energéticos quase intransponíveis 1 2 . Surge, então, uma alternativa disruptiva: a computação óptica, que substitui elétrons por fótons e promete romper as barreiras de velocidade, paralelismo e eficiência energética. Da Teoria à Prática: A Gênese e Evolução da Computação Óptica A ideia de usar luz para processar informações não é nova. Desde os anos 1960, pesquisadores investigam circuitos lógicos baseados em fótons, mas apenas nas últimas décadas avanços em materiais, fabricação e integração permitir...

Descoberta do Campo Elétrico Ambipolar da Terra

 


Uma equipe internacional de cientistas detectou um campo elétrico em torno da Terra, considerado tão fundamental quanto a gravidade e os campos magnéticos do planeta. Este campo, conhecido como campo elétrico ambipolar, afeta tanto cargas negativas (elétrons) quanto positivas (íons).

A existência deste campo foi prevista teoricamente há mais de 60 anos e influencia a maneira como a atmosfera da Terra pode escapar acima dos polos Norte e Sul, moldando a ionosfera através de um fluxo de partículas chamado “vento polar”. Diversos satélites e sondas espaciais já haviam detectado um fluxo de partículas da atmosfera para o espaço, mas a detecção direta do campo elétrico ambipolar só foi possível recentemente.

O professor Glyn Collinson, do Centro de Voos Espaciais Goddard da NASA, liderou a missão Endurance, que utilizou um foguete de sondagem para realizar um voo suborbital e medir o campo elétrico. A missão foi lançada do Círculo Polar Ártico e os resultados mostraram que o campo elétrico ambipolar atinge um potencial de 0,55 volt, suficiente para explicar o vento polar.

Este campo elétrico aplica uma força aos íons de hidrogênio, que são as partículas mais abundantes no vento polar, sendo 10,6 vezes mais forte que a força da gravidade

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